Vender o carro não é apenas uma questão de necessidade. Também pode ser uma estratégia para evitar perder rendimento e manter um automóvel recente ao longo dos anos.
Por isso, importa responder a uma das dúvidas mais comuns: “com quantos quilómetros devo vender o meu carro?”
Embora existam outros fatores que influenciam o valor da venda, como o estado geral do veículo ou o modelo, os quilómetros acumulados afetam diretamente o interesse de potenciais compradores.
Neste artigo, explicamos a importância dos quilómetros na venda de carros e como pode tirar o maior proveito da viatura.
A quilometragem é um dos principais critérios de avaliação de um automóvel usado. Sejam compradores particulares, stands ou plataformas especializadas: todos olham para os quilómetros como uma avaliação do desgaste geral do veículo.
Quanto maior for a quilometragem, maior será, à partida, o desgaste dos componentes. Mesmo que a viatura esteja em bom estado com as manutenções em dia, um número elevado de quilómetros levanta dúvidas sobre a sua longevidade.
Na prática, isto traduz-se num valor de venda mais baixo, devido aos seguintes fatores:
Maior probabilidade de avarias e necessidade de reparações;
Desgaste natural de peças críticas;
Maior frequência de revisões obrigatórias e custos de manutenção mais elevados;
Dificuldade em obter financiamento.
Por estes motivos, prefira vender o carro usado antes de acumular milhares de quilómetros, de forma a maximizar o valor de venda.
Embora não exista uma regra, há alguns marcos de referência na quilometragem que podem ajudar na venda de carros usados:
●60.000 km: é a fase ideal para trocar por um modelo mais recente e conseguir um bom valor de revenda. Adicionalmente, é um período em que a maioria das marcas recomenda fazer as revisões, portanto se não quiser investir, pode fazer sentido vender agora.
●100.000 km: ainda pode conseguir um bom negócio, mas os condutores estarão mais atentos ao histórico de revisões.
●150.000 km: este é o ponto em que começam a surgir reparações mais dispendiosas, logo os potenciais compradores negociam o preço.
●200.000 km ou mais: a partir deste marco a perceção de risco de avaria aumenta, diminuindo significativamente o valor de venda. Em alguns casos, apenas compradores específicos poderão estar interessados no veículo.
Não existe o número certo de quilómetros que permite vender o carro mais depressa ou por um valor maior. Contudo, muitos especialistas sugerem que os 100.000 km são uma boa referência.
A partir daí, o automóvel começa a desvalorizar mais rapidamente. Não significa que deixe de ser fiável, mas o mercado começa a olhar com mais reservas. Com 100.000 km, a viatura poderá ter entre 6 a 10 anos, dependendo do uso, ou seja, já não é um seminovo e algumas das principais peças, como a corrente de distribuição, tendem a mostrar sinais de desgaste.
Por isso, considere vender o carro antes de atingir os 100.000 km. Clubes de clássicos: a filiação a clubes como o Clube Português de Automóveis Antigos (CPAA) ou Museu do Caramulo pode abrir portas a vendas entre membros dessa comunidade.
Ao antecipar a venda consegue valorizar o seu veículo e minimizar a desvalorização, bem como beneficiar de:
Maior número de interessados, porque os carros com menos quilómetros são mais procurados;
Menor margem de negociação do comprador;
Mais facilidade em vender a um cliente particular, sem depender de concessionários ou intermediários;
Possibilidade de usar o valor da venda como entrada para outro automóvel.
No entanto, lembre-se que o tempo também conta. Se a sua viatura acumulou poucos quilómetros, mas já tem 12 anos, este é desvalorizado pela idade. Por isso, o ideal é combinar estes dois fatores.
Apesar da quilometragem ser um fator decisivo, há outros motivos que também devem ser considerados no momento de decidir vender o carro:
Custo de manutenção alto: se as visitas à oficina começam a ser mais frequentes e os gastos com reparações aumentam, talvez compense trocar em vez de continuar a investir num automóvel que já não dá o retorno desejado;
Perda do valor de mercado: alguns modelos desvalorizam mais rápido que outros, seja por mudanças tecnológicas ou evolução do mercado (como, por exemplo, a transição para híbridos e elétricos), podendo compensar antecipar a venda;
Necessidade de carro diferente: mudanças familiares, profissionais ou de cidade são razões comuns para trocar de viatura;
Seguro mais caro: à medida que o veículo fica mais velho, o seguro também pode encarecer devido ao maior risco de avaria. Faça as contas e verifique se compensa trocar por um modelo mais recente e mais barato de manter.
Se está a olhar para o conta-quilómetros e vê que os 100.000 km já passaram há algum tempo, não desanime! Ainda consegue vender o carro rapidamente, sem negociações ou deslocações.
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